Como a algum tempo não colocava posts por aqui, resolvi pegar este que recebi em uma destas "correntes de e-mail". Retrata muito bem como o brasileiro age diante de um "falso moralismo", as vezes até com a "cidadania digital" que já vi muitos criticarem. Falta-nos ATITUDE além de um post na rede social.
Segue o texto
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Políticos ruins. Tá reclamando de quê????????
Tá reclamando do Lula? do Serra? da Dilma? do Arrruda? do Sarney? do Collor? do Renan? do Palocci? do Delubio? Da Roseanne Sarney? Dos politicos distritais de Brasilia? do Jucá? do Kassab? dos mais 300 picaretas do Congresso?
Brasileiro reclama de quê?
O Brasileiro é assim:
1- Coloca nome em trabalho que não fez.
2- Coloca nome de colega que faltou em lista de presença.
3- Paga para alguém fazer seus trabalhos.
4- Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.
5- Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
6- Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.
7- Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, e até dentadura.
8- Fala no celular enquanto dirige.
9- Usa o telefone da empresa onde trabalha para ligar para o celular dos amigos (me dá um toque que eu retorno...) - assim o amigo não gasta nada.
10- Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.
11- Para em filas duplas, triplas, em frente às escolas.
12- Viola a lei do silêncio.
13- Dirige após consumir bebida alcoólica.
14- Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.
15- Espalha churrasqueira, mesas, nas calçadas.
16- Pega atestado médico sem estar doente, só para faltar ao trabalho.
17- Faz "gato" de luz, de água e de tv a cabo.
18- Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.
19- Compra recibo para abater na declaração de renda para pagar menos imposto.
20- Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.
21- Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10, pede nota fiscal de 20.
22- Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.
23- Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.
24- Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.
25- Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.
26- Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.
27- Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.
28- Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.
29- Frequenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.
30- Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos, como clipes, envelopes, canetas, lápis... como se isso não fosse roubo.
31- Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.
32- Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.
33- Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.
34- Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.
35- Negocia preços "com nota" e "sem nota", com a plena consciência de que o imposto está sendo sonegado, achando-se "esperto", sem dar-se conta de que, por conta disto, tudo acaba saindo mais caro.
E quer que os políticos sejam honestos....
Escandaliza-se com o mensalão, o dinheiro na cueca, a farra das passagens aéreas...
Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo, ou não?
Brasileiro reclama de quê, afinal?
Vamos dar o bom exemplo!
Espalhe essa idéia!
"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos...."
Amigos!
Esse é um dos textos mais verdadeiros que recebi.
Colhemos o que plantamos!
A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes.
domingo, 18 de setembro de 2011
sábado, 9 de abril de 2011
Bancos - Robin Hood reverso
Pois bem, para alguns que acompanham, estamos montando uma pequena (futura grande) loja em um Shopping que irá inaugurar perto de casa.
Foram alguns meses de conversas, até que chegamos a um acordo com um amigo que havia trabalhado comigo cerca de 12 anos antes...pois é, trabalhar na mesma empresa é uma coisa, ser sócio é outra. E ao menos até agora está sendo uma experiência muito positiva.
Uma das coisas que estamos estudando são formas de financiamento da operação. Uma alternativa (que, diga-se de passagem, muito poucos empreendedores têm), é a de fazer o investimento inicial com recursos próprios. Outros, buscam investidores profissionais, capitalistas, fundos de capital-semente, ou então, o bom e velho banco.
Tenho visto recentemente intensas campanhas de marketing dos bancos para atrair clientes, todos eles agora dizendo-se “amigos”, “parceiros” pro que der e vier. Um deles diz que é “todo seu”, outro é “feito pra você”, um outro diz ter “presença constante” nos principais momentos da sua vida, e há ainda um que o convida a “fazer juntos” um futuro melhor.
Tentando acreditar nesta história, procurei alguns deles, buscando opções de financiamento para nosso projeto. Temos necessidades tecnicamente distintas umas das outras: em primeiro lugar, financiar a obra (que é algo de mais longo prazo, que precisa depreciar em mais tempo); outra é uma necessidade de aquisição de equipamentos (pensei em algum tipo de leasing); e outra é o bom e velho capital de giro, ou seja, estoques iniciais e uma reserva para os primeiros meses enquanto a loja não dá lucro.
Curiosamente, para nossa primeira necessidade (a obra), a maioria dos bancos têm algo chamado “capital de giro”: ou seja, para aquele dinheiro que MENOS irá girar na sua empresa (obras civis), os bancos te vendem sob o nome de “capital de giro”. Após demorada avaliação (foram 2 meses de conversas, cobranças, follow-ups por e-mail e telefone, documentos, etc), hoje recebo um contato de um banco dizendo que “conseguiu aprovar” um produto que poderia servir de início para nosso relacionamento.
O tal “capital de giro” havia sido extensamente analisado, e aprovado sob uma condição na qual eu deveria ter uma aplicação financeira equivalente a 100% do valor emprestado. Esta aplicação ficaria “travada”, ou seja, vinculada em 100% até a liquidação total do empréstimo, que por sinal foi “estendido” por um prazo de 24 meses.
Eu pedi a palavra ao gerente do banco:
- Então, deixe-me ver se eu entendi: pra você me emprestar dinheiro, eu preciso lhe dar o dinheiro, 100% do montante. Daí, você pega o meu dinheiro emprestado e me empresta ele. Pelo fato de eu estar lhe emprestando o meu dinheiro, você me paga 85% do CDI (algo como 0,6% ao mês), e, por outro lado, pelo fato de você estar me emprestando o (meu) dinheiro, você me cobraria uma “taxinha excelente” de 1,5% ao mês. É isso?
- Sim, é isso, e essa taxa de 1,5% foi excepcional, pois estamos com uma política bem agressiva para conquistar clientes, inclusive o prazo de 24 meses também, porque normalmente são 12 meses.
- Ah, tá. Claro. O dinheiro que eu preciso para a obra da loja, é o que precisaria ser amortizado em mais tempo, é o que vocês normalmente dão menos tempo, então excepcionalmente, você conseguiu aprovar o dobro do tempo, né?
- É. Vamos fechar? Podemos abrir já a conta?
- Você acha que isso é um bom negócio?
- Olha, eu acho sim. Essa taxa é muito boa, nem no outro banco que eu trabalhava era assim. Tenho aqui uma meta de conquistar muitos clientes nessa agência, então já pedi logo de cara essa taxa pra você.
- Bom, mais uma dúvida: e meu dinheiro que vou te emprestar fica bloqueado durante toda a operação, né?
- É, precisa ficar bloqueado por todo o período da operação, senão não dá pra garantir a taxa.
- Ah, deixe-me ver se entendi de novo: digamos que eu precise de R$ 50.000 emprestados. Eu te dou R$ 50.000, você me empresta os meus R$ 50.000. Usando as taxas acima de remuneração da aplicação e de empréstimo, ao final de 24 meses eu teria R$ 57.719 aplicados e “bloqueados” no seu banco, e você me emprestaria R$ 50.000 para eu pagar em 24 meses de R$ 2.496. Ou seja, no 24º mês, para que você possa garantir que vai receber os últimos R$ 2.496 da operação, você fica com R$ 57.719 bloqueados, ou seja, cerca de 23 vezes o valor da dívida. Então a gente começa com 100% de garantia (R$ 50.000 contra R$ 50.000), e termina o período com 2.300% de garantia. É isso?
- Olha, eu nunca tinha feito essa conta, “seu” Ronaldo – aí eu virei “seu Ronaldo”.
- E você continua achando isso um bom negócio....
- Mas é, com essa taxa....vamos abrir a conta hoje?
- Meu amigo...deste jeito está mais que provado o dito popular que “o banco tira de quem não tem para emprestar a quem não precisa”.
Será que um dia o Brasil muda?
Foram alguns meses de conversas, até que chegamos a um acordo com um amigo que havia trabalhado comigo cerca de 12 anos antes...pois é, trabalhar na mesma empresa é uma coisa, ser sócio é outra. E ao menos até agora está sendo uma experiência muito positiva.
Uma das coisas que estamos estudando são formas de financiamento da operação. Uma alternativa (que, diga-se de passagem, muito poucos empreendedores têm), é a de fazer o investimento inicial com recursos próprios. Outros, buscam investidores profissionais, capitalistas, fundos de capital-semente, ou então, o bom e velho banco.
Tenho visto recentemente intensas campanhas de marketing dos bancos para atrair clientes, todos eles agora dizendo-se “amigos”, “parceiros” pro que der e vier. Um deles diz que é “todo seu”, outro é “feito pra você”, um outro diz ter “presença constante” nos principais momentos da sua vida, e há ainda um que o convida a “fazer juntos” um futuro melhor.
Tentando acreditar nesta história, procurei alguns deles, buscando opções de financiamento para nosso projeto. Temos necessidades tecnicamente distintas umas das outras: em primeiro lugar, financiar a obra (que é algo de mais longo prazo, que precisa depreciar em mais tempo); outra é uma necessidade de aquisição de equipamentos (pensei em algum tipo de leasing); e outra é o bom e velho capital de giro, ou seja, estoques iniciais e uma reserva para os primeiros meses enquanto a loja não dá lucro.
Curiosamente, para nossa primeira necessidade (a obra), a maioria dos bancos têm algo chamado “capital de giro”: ou seja, para aquele dinheiro que MENOS irá girar na sua empresa (obras civis), os bancos te vendem sob o nome de “capital de giro”. Após demorada avaliação (foram 2 meses de conversas, cobranças, follow-ups por e-mail e telefone, documentos, etc), hoje recebo um contato de um banco dizendo que “conseguiu aprovar” um produto que poderia servir de início para nosso relacionamento.
O tal “capital de giro” havia sido extensamente analisado, e aprovado sob uma condição na qual eu deveria ter uma aplicação financeira equivalente a 100% do valor emprestado. Esta aplicação ficaria “travada”, ou seja, vinculada em 100% até a liquidação total do empréstimo, que por sinal foi “estendido” por um prazo de 24 meses.
Eu pedi a palavra ao gerente do banco:
- Então, deixe-me ver se eu entendi: pra você me emprestar dinheiro, eu preciso lhe dar o dinheiro, 100% do montante. Daí, você pega o meu dinheiro emprestado e me empresta ele. Pelo fato de eu estar lhe emprestando o meu dinheiro, você me paga 85% do CDI (algo como 0,6% ao mês), e, por outro lado, pelo fato de você estar me emprestando o (meu) dinheiro, você me cobraria uma “taxinha excelente” de 1,5% ao mês. É isso?
- Sim, é isso, e essa taxa de 1,5% foi excepcional, pois estamos com uma política bem agressiva para conquistar clientes, inclusive o prazo de 24 meses também, porque normalmente são 12 meses.
- Ah, tá. Claro. O dinheiro que eu preciso para a obra da loja, é o que precisaria ser amortizado em mais tempo, é o que vocês normalmente dão menos tempo, então excepcionalmente, você conseguiu aprovar o dobro do tempo, né?
- É. Vamos fechar? Podemos abrir já a conta?
- Você acha que isso é um bom negócio?
- Olha, eu acho sim. Essa taxa é muito boa, nem no outro banco que eu trabalhava era assim. Tenho aqui uma meta de conquistar muitos clientes nessa agência, então já pedi logo de cara essa taxa pra você.
- Bom, mais uma dúvida: e meu dinheiro que vou te emprestar fica bloqueado durante toda a operação, né?
- É, precisa ficar bloqueado por todo o período da operação, senão não dá pra garantir a taxa.
- Ah, deixe-me ver se entendi de novo: digamos que eu precise de R$ 50.000 emprestados. Eu te dou R$ 50.000, você me empresta os meus R$ 50.000. Usando as taxas acima de remuneração da aplicação e de empréstimo, ao final de 24 meses eu teria R$ 57.719 aplicados e “bloqueados” no seu banco, e você me emprestaria R$ 50.000 para eu pagar em 24 meses de R$ 2.496. Ou seja, no 24º mês, para que você possa garantir que vai receber os últimos R$ 2.496 da operação, você fica com R$ 57.719 bloqueados, ou seja, cerca de 23 vezes o valor da dívida. Então a gente começa com 100% de garantia (R$ 50.000 contra R$ 50.000), e termina o período com 2.300% de garantia. É isso?
- Olha, eu nunca tinha feito essa conta, “seu” Ronaldo – aí eu virei “seu Ronaldo”.
- E você continua achando isso um bom negócio....
- Mas é, com essa taxa....vamos abrir a conta hoje?
- Meu amigo...deste jeito está mais que provado o dito popular que “o banco tira de quem não tem para emprestar a quem não precisa”.
Será que um dia o Brasil muda?
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